Aqueles dois macaquinhos jovens, quase adolescentes, estavam a se conhecerem. Foram para uma das mais altas ramas da frondosa árvore, escondidos da vista dos mais velhos. Para eles tudo era novidade, assim, começaram a se tocar, a descobrir novas sensações, até que a macaquinha descobriu o sexo do seu amiguinho, apertou, puxo, ele arregalou os olhos enormes. Desequilibrou-se, abraçou-se a ela, em vão, tentando recuperar o equilíbrio, mas... os caíram juntos. Estavam em uma rama muito alta e o tombo foi muito grande. Caíram abraçados, sentados, quebraram os rabos começando a chorar de dor. Outros macaquinhos chegaram e logo atrás as mães. Os pais, estes ficaram muito bravos, os xingaram, que vergonha! Decidirão dar uma lição: expulsariam os dois da árvore, da família, da floresta, os rabos, em lugar de consertar, arrancaram de vez.
Assim, os macaquinhos, cheios de dor e vergonha, saíram andando. Sem rabo, não mais poderiam pular pelas árvores, agora só mesmo caminhando, coisa que não estavam acostumados a fazer. Foram andando... andando até a floresta findar.
Chegaram ao mar, que não conheciam, estavam cansados e com sede, tentaram beber mas não gostaram, pois era muito salgada. Sim, gostaram foi do banho do mar! Sentiam-se tão cansados que se deitaram na areia quentinha, e ali, adormeceram. Quando acordaram descobriram que o sol também queimava.
Foram passando os dias e os macaquinhos sem rabo foram aprendendo novas coisas, a comer peixe, a nadar, a fazer amor deitados... Assim, com as duas mãos livres podiam se acariciar. Descobriram a fala. O sol queimava seus corpos e os pêlos começaram a cair.
Pelo exercício diário das caminhadas, suas pernas foram se fortalecendo e ficando maiores, mais fortes. Desenvolveram novos hábitos e, com a nova dieta, o cérebro estava ficando maior. Começaram a viajar, sempre perto do mar, longe das florestas, de onde tinham sido desterrados. Não estariam mais seguros, posto que só estivessem a salvo, pulando pelas árvores, mas no chão seriam presas fáceis das feras.
Essa é mais ou menos a história do Elo Perdido que os cientistas nunca puderam explicar.
A propósito, alguns teólogos chamaram nossos macaquinhos sem rabo de Adão e Eva.
E como vocês podem ver, nossa civilização começou com um tombo de uma árvore.
Assim, os macaquinhos, cheios de dor e vergonha, saíram andando. Sem rabo, não mais poderiam pular pelas árvores, agora só mesmo caminhando, coisa que não estavam acostumados a fazer. Foram andando... andando até a floresta findar.
Chegaram ao mar, que não conheciam, estavam cansados e com sede, tentaram beber mas não gostaram, pois era muito salgada. Sim, gostaram foi do banho do mar! Sentiam-se tão cansados que se deitaram na areia quentinha, e ali, adormeceram. Quando acordaram descobriram que o sol também queimava.
Foram passando os dias e os macaquinhos sem rabo foram aprendendo novas coisas, a comer peixe, a nadar, a fazer amor deitados... Assim, com as duas mãos livres podiam se acariciar. Descobriram a fala. O sol queimava seus corpos e os pêlos começaram a cair.
Pelo exercício diário das caminhadas, suas pernas foram se fortalecendo e ficando maiores, mais fortes. Desenvolveram novos hábitos e, com a nova dieta, o cérebro estava ficando maior. Começaram a viajar, sempre perto do mar, longe das florestas, de onde tinham sido desterrados. Não estariam mais seguros, posto que só estivessem a salvo, pulando pelas árvores, mas no chão seriam presas fáceis das feras.
Essa é mais ou menos a história do Elo Perdido que os cientistas nunca puderam explicar.
A propósito, alguns teólogos chamaram nossos macaquinhos sem rabo de Adão e Eva.
E como vocês podem ver, nossa civilização começou com um tombo de uma árvore.
Raúl
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