1- Realização de Férias Literárias em
varias cidades. (descentralização)
2- Inclusão e Integração das Linguagens
Artísticas.
3- Criação da Rede de Comunicação,
Divulgação, Marketing e Noticias.
4- Apropriação de espaços para funcionar
como Sedes dos Coletivos.
5- Elaboração de Agenda Cultural comum a
todos os Coletivos.
6- Participação da comunidade Artístico-cultural brasiliense em eventos de visibilidade nacional.
7- Festivais Multiculturais, educação e
multi-letramento.
1- Fora dos grandes eventos literários
que a cidade já conta (Bienal e Feira) que sempre são realizados na região
central da cidade, se impõe levar para a periferia e entorno este tipo de
atividade. Esta é maior ferramenta de Inclusão Cultural e Literária que nossa
sociedade possa ter, cidades como Taguatinga, Cinelândia, Samambaia, São
Sebastião, Riacho, Recanto ou Sobradinho estão perfeitamente capacitadas para
receber eventos de poucos dias de duração com a presença de escritores das
cidades e até de projeção nacional. Algumas cidades não contam com estruturas
muito grandes para eventos de grande porte, é aí que entra a descentralização:
a Feira infantil em uma escola, para adultos em uma praça, os conteúdos
(palestras, debates) em outro lugar; não é necessário amontoar todas as
atividades em um só lugar, cada cidade tem suas próprias especificidades.
2- Historicamente lidar com artistas,
significa lidar com egos exacerbados, pessoas que buscam seu reconhecimento e o
aplauso, o artista é um ser solitário: ele e sua obra. Nestes tempos de novas
tecnologias, redes sociais e globalização, tem trazido uma mudança nos
comportamentos de nossa sociedade, com os artistas não é diferente. Hoje não se
consegue mais caminhar sozinho pela aldeia global, e temos que criar
ferramentas para que os artistas interatuem e interajam.
Isso se chama “diálogos e negociações” entre
as diversas linguagens artísticas; entre classes sociais diferentes, entre
estilos de vida diversos e segmentos populacionais desiguais.
Hoje no se
justifica que uma Feira literária comece com o escritor e termine no livro, ela
deve passar pelos diversos gêneros artístico-culturais, uma feira literária é
uma excelente oportunidade para ver teatro, dança, escutar musica, o circo
ganhar as ruas ou os pintores e escultores mostrarem seus trabalhos.
Fomentar a
integração e o dialogo entre os diversos gêneros é uma missão que nosso
Colegiado leva muito a serio, sabendo que disso depende o sucesso de muitas
ações que venham a ser empreendidas.
3- Na ultima Conferencia de cultura cada
vez que o tema foi divulgação ou publicidade, as discussões emperraram,
mostrando claramente que existe aí um profundo gargalo. As reclamações pelo
desinteresse existente nos grandes médios de comunicação pela classe artística
local foram mais que estridentes.
Nosso Colegiado não tem como alterar a pauta dos grandes
conglomerados mediáticos, pero podemos buscar alternativas para superar esse
gargalo.
Impõe-se a criação de uma Rede de Divulgação e Difusão,
administrada pela própria classe artística, ela tem que estar impregnada de um
compromisso explicito dos próprios artistas, para ajudar a divulgar uma agenda
comum. Hoje cada grupo divulga para seus contatos suas atividades, o ideal é
uma agenda de atividades que seja divulgada por todos.
Todo este projeto deve ser fundamentado a partir de um Portal
de internet que centralize as informações, onde se divulguem atividades e
eventos, com administradores rotativos representantes dos diversos Coletivos.
Também podem ser usados estudantes de comunicação e jornalistas que façam
estágios de 6 meses na administração do Portal. O financiamento pode ser por
doações espontâneas, comissão por vendas, ou taxas de inscrições. Por tratar se
de um empreendimento de baixo custo acredito que o financiamento não será
problema, os administradores não ganharam salários apenas ajuda de custo (por
isso a utilização de estudantes em lugar de profissionais da área)
4- Outra reclamação da sociedade (em
todos os territórios) e a falta de espaços físicos que servem para reuniões ou
sede para os diversos grupos. Nosso Colegiado quer ajudar a Sociedade a se
apropriar dos espaços públicos e vai trabalhar para que Brasília tenha uma (ou
varias) Casa da Cultura. Hoje o conceito de “Sede” esta mudando, não passa por
ter a chave de uma sala, com armários e
moveis, nos tempos de hoje a sede basta ter uma mesa, cadeiras e Wi-fi, sendo
que muitas presenças são “virtuais”. A implantação de Internet sem fio nos
espaços culturais (no Renato Russo, por exemplo) é suficiente para convocar as
reuniões dos artistas. Alguns Coletivos realizam eleições de tempo em tempo e
não possuem ferramentas seguras para fazê-las pela internet (no futuro até os
presidentes serão eleitos assim) o Estado pode disponibilizar as ferramentas
adequadas para isso, muitos Coletivos enfrentam problemas para cobrar as taxas
anuais ou espontâneas, gastando muito dinheiro com boletos bancários e afins,
este é outro serviço que pode ser disponibilizado pelo Estado para servir as
agrupações.
Outro exemplo de criação de ponto (geográfico) de referencia pode ser a
criação de um Kiosque Cultural na Feira da Torre, além da autossustentabilidade
financeira do projeto, que serviria para vender: livros, cd’s, dvd’s,
camisetas, instrumentos musicais etc; seria ponto de encontro dos artistas nos
fins de semana e ajudaria a revitalizar a Feira (que perdeu brilho) com saraus
e atividades que levem publico.
5- A elaboração de uma agenda de
atividades comum será potencializada grandemente se avançamos na criação da
Rede de Comunicação (item 3).
6- Um Estande para divulgar artistas
brasilienses em grandes eventos como: Bienais de Rio e São Paulo, Feira do
Livro de Porto Alegre, Belém etc, são perfeitamente viáveis tanto na parte
logística como financeira, apenas exige uma planificação com muita
anterioridade (mínimo com um ano); em todo Brasil a notoriedade de Brasília é
a pior possível, ainda que em esta
cidade tenha coisas únicas elas são escondidas pelas noticias ruim que o
cenário político produz, nenhuma cidade tem uma Biblioteca Braille, uma Escola
Parque ou na rua os motoristas param para dar passo ao pedestre; nosso
Colegiado entre suas funções abrilhantar a imagem da cidade, e tanto na
atividade privada como na publica tem agente que investiriam numa ação
planificada integrada: marketing e negocio.
- Os Festivais Artísticos
Multiculturais são a melhor ferramenta para conseguir a integração e o dialogo
entre as diversas Linguagens Artísticas (Art. 2). A formação de essa consciência
nos cidadãos e artistas fica facilitada quando é estimulada a partir da idade
escolar, pela escola, família e sociedade.
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