Amigo Mestre.
Foi emotivamente homenageado durante o 1º Encontro Latino Americano de Estudantes de Letras, varias vezes, em diferentes atividades, os estudantes e o publico em geral reconheceu sua luta pela Integração e Identidade de nossos povos, que eram as bandeiras do Encontro.
Quando começaram a planejar o evento (um ano e meio atrás), nunca imaginaram que em pleno mês de fevereiro, a UnB estaria tendo aulas, tudo por conta de uma greve que há uns meses paralisou a Universidade. Assim, chegada a hora do Encontro, não se dispunha de espaço físico suficiente para hospedar os convidados e nem realizar as atividades. Em uma atitude corajosa o evento foi mantido, milhares de estudantes chegaram de diversos lugares do pais e, na última hora, o Reitor, a Decana e Diretores garantiram o sucesso do evento com seu apoio moral, institucional e financeiro.
Fomos convidados, eu e minha esposa (a escritora Gacy Simas), para ajudar na organização, vestimos logo a camiseta e arregaçamos as mangas, não podíamos negar nosso apoio vendo a luta destes meninos, logo eu, tão crítico da desídia e preguiça do movimento estudantil contemporâneo, tinha a oportunidade de passar do discurso à prática. Assim foi, fiel a minhas raízes de contador de historias, convidamos vários deles, de vários países. Buscamos com estes artistas da narração oral chamar a atenção para esta pratica tão vital para o desenvolvimento das sociedades.
Durante o encontro foi destacado o espaço e a atenção que ganharam algumas atividades sobre minorias e gêneros, acorde com os tempos que vivemos, onde mulheres e índios ocupam cargos máximos nos Executivos de vários países.
Vários Movimentos Sociais estiveram fortemente representados, dando ao Encontro, um ar de Foro Social Mundial (refletindo Senegal?).
As periferias, explícitas e subliminares, estavam flutuando no ar, num mosaico de raças e credos, trazido pelo Cinema, a Literatura ou pela Música, tudo era motivo de convergência e debate.
Mais de 200 atividades dividiram o tempo e a atenção dos jovens que aguentaram o tranco durante toda a semana (ainda que nos últimos dias o ritmo fosse mais devagar).
Eu tive oportunidade de participar de muitas atividades, mais foi dos Saraus, realizados no Salão do Livro (invento nosso para trazer os escritores ao Encontro) que guardei as mais vivas emoções, ali conseguimos a verdadeira Integração Cultural que apregoamos, os meninos cantavam, declamavam poesias, contavam contos e vivencias, tudo em um ambiente descontraído e sincero revelando o verdadeiro espirito dos estudantes de letras, o titulo dos Saraus: “Vinho com Sacanagem”.
O encontro oportunizou aos estudantes a possibilidade de apresentar trabalhos acadêmicos, quinhentos deles foram selecionados, eu li alguns e gostei, agora vamos esperar a publicação dos Anais para ter acesso a todos.
Entre as curiosidades que posso lhe contar amigo Galeano esta a sobra de bolsas e taças de plásticos, mais faltaram logo nos primeiros dias...os preservativos!!!
Terminado o Encontro sobraram para a Comissão Organizadora varias dívidas, para os Estudantes uma aluvião de emoções e amizades novas e para mim a redescoberta da fé no movimento estudantil.
Obrigado pela mensagem que gravou para os Estudantes e enviou por intermédio do professor Conrado.
Amigo mestre da memoria, você esteve representado pelos contos e suas historias, não foi desta vez possível sua participação, quem sabe no próximo Encontro Nacional em julho na cálida Goiânia, se quiser fugir do frio de Montevidéu....
Foi emotivamente homenageado durante o 1º Encontro Latino Americano de Estudantes de Letras, varias vezes, em diferentes atividades, os estudantes e o publico em geral reconheceu sua luta pela Integração e Identidade de nossos povos, que eram as bandeiras do Encontro.
Quando começaram a planejar o evento (um ano e meio atrás), nunca imaginaram que em pleno mês de fevereiro, a UnB estaria tendo aulas, tudo por conta de uma greve que há uns meses paralisou a Universidade. Assim, chegada a hora do Encontro, não se dispunha de espaço físico suficiente para hospedar os convidados e nem realizar as atividades. Em uma atitude corajosa o evento foi mantido, milhares de estudantes chegaram de diversos lugares do pais e, na última hora, o Reitor, a Decana e Diretores garantiram o sucesso do evento com seu apoio moral, institucional e financeiro.
Fomos convidados, eu e minha esposa (a escritora Gacy Simas), para ajudar na organização, vestimos logo a camiseta e arregaçamos as mangas, não podíamos negar nosso apoio vendo a luta destes meninos, logo eu, tão crítico da desídia e preguiça do movimento estudantil contemporâneo, tinha a oportunidade de passar do discurso à prática. Assim foi, fiel a minhas raízes de contador de historias, convidamos vários deles, de vários países. Buscamos com estes artistas da narração oral chamar a atenção para esta pratica tão vital para o desenvolvimento das sociedades.
Durante o encontro foi destacado o espaço e a atenção que ganharam algumas atividades sobre minorias e gêneros, acorde com os tempos que vivemos, onde mulheres e índios ocupam cargos máximos nos Executivos de vários países.
Vários Movimentos Sociais estiveram fortemente representados, dando ao Encontro, um ar de Foro Social Mundial (refletindo Senegal?).
As periferias, explícitas e subliminares, estavam flutuando no ar, num mosaico de raças e credos, trazido pelo Cinema, a Literatura ou pela Música, tudo era motivo de convergência e debate.
Mais de 200 atividades dividiram o tempo e a atenção dos jovens que aguentaram o tranco durante toda a semana (ainda que nos últimos dias o ritmo fosse mais devagar).
Eu tive oportunidade de participar de muitas atividades, mais foi dos Saraus, realizados no Salão do Livro (invento nosso para trazer os escritores ao Encontro) que guardei as mais vivas emoções, ali conseguimos a verdadeira Integração Cultural que apregoamos, os meninos cantavam, declamavam poesias, contavam contos e vivencias, tudo em um ambiente descontraído e sincero revelando o verdadeiro espirito dos estudantes de letras, o titulo dos Saraus: “Vinho com Sacanagem”.
O encontro oportunizou aos estudantes a possibilidade de apresentar trabalhos acadêmicos, quinhentos deles foram selecionados, eu li alguns e gostei, agora vamos esperar a publicação dos Anais para ter acesso a todos.
Entre as curiosidades que posso lhe contar amigo Galeano esta a sobra de bolsas e taças de plásticos, mais faltaram logo nos primeiros dias...os preservativos!!!
Terminado o Encontro sobraram para a Comissão Organizadora varias dívidas, para os Estudantes uma aluvião de emoções e amizades novas e para mim a redescoberta da fé no movimento estudantil.
Obrigado pela mensagem que gravou para os Estudantes e enviou por intermédio do professor Conrado.
Amigo mestre da memoria, você esteve representado pelos contos e suas historias, não foi desta vez possível sua participação, quem sabe no próximo Encontro Nacional em julho na cálida Goiânia, se quiser fugir do frio de Montevidéu....
Atte: Raúl Larrosa Ballesta
Informe sobre o Encontro de Cynthia Funchal
Um sonho, uma meta, uma utopia, um objetivo, uma loucura... É vasta a lista
> dos diferentes adjetivos que podem caracterizar o I ELAEL – 1º Encontro
> Latino Americano de Estudantes de Letras , que aconteceu na Universidade de
> Brasília de 6 a 12 de fevereiro de 2011. Primeiro veio um olhar para o além:
> buscar a integração entre estudantes de Letras da América Latina. Depois, em
> setembro de 2009, a plenária final do V Encuentro Nacional de Estudiantes de
> Letras (ENEL Argentino), que aconteceu na Universidade de Comahue em
> Neuquén, aprovou, por aclamação, a construção do I ELAEL. No mesmo ano,
> durante o XXX CoNEL (Conselho Nacional de Entidades de Letras), ocorrido em
> dezembro na UEG de Anápolis, a construção do I ELAEL foi aprovada. Em 2010,
> a plenária final do XXXI Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (ENEL
> Brasileiro), na Universidade Federal da Paraíba, também foi favorável à
> realização do encontro, que já havia iniciado a sua mobilização.
>
> O I ELAEL, diferente dos fóruns tradicionais da Executiva Nacional dos
> Estudantes de Letras (ExNEL), foi um encontro que buscou trazer um acúmulo
> acerca da América Latina aos(às) estudantes de Letras, e teve convidados não
> apenas do Brasil, mas de outros países da América Latina. Mais de 1,5 mil
> estudantes estiveram na UnB para participar desse primeiro passo que foi
> dado. Outro diferencial do encontro foi a proposta de vivência, em que mais
> de 76 estudantes estiveram no Santuário dos Pajés, última aldeia indígena da
> capital, localizada em uma área do Distrito Federal que foi destinada à
> criação do setor habitacional Noroeste, ameaçando a permanência desta
> comunidade onde vivem há mais de 40 anos. Para os(as) participantes, foi uma
> experiência única de contato direto com o movimento e a realidade de
> indígenas no Distrito Federal.
>
> Embora a maior participação tenha se dado por parte de estudantes
> brasileiros, mas ainda contando com a presença de alguns estudantes de
> outros países, o trabalho não foi completamente em vão: houve erros e
> acertos por parte da Comissão Organizadora e das entidades envolvidas, mas a
> semente dos(as) estudantes de Letras da América Latina foi plantada, sendo,
> inclusive, eleita a sede do II Encontro Latino Americano de Estudantes de
> Letras: o Peru. Foram mais de 50 convidados nacionais e cerca de 20
> internacionais, entre escritores, poetas, professores e lingüistas,
> representando 8 países da América Latina.
>
> A Comissão Organizadora, composta por estudantes de Letras de várias
> instituições do país, reconhece algumas falhas de comunicação que ocorreram
> durante o encontro, como a divulgação atrasada da programação e outras
> complicações com a disponibilidade de espaço físico, e se desculpa
> publicamente por esses incidentes que também foram ocasionados pela
> desarticulação gerada pelos dois meses de greve enfrentados pela
> Universidade de Brasília, ainda em período letivo durante os primeiros dias
> do Encontro. Entretanto, o apoio dado pelo Instituto de Letras, pela
> Reitoria, pela Prefeitura do Campus e pelas demais unidades da Universidade
> de Brasília foram de fundamental importância para a concretização do I
> ELAEL, um passo primordial para a articulação das Letras na América Latina,
> e esperamos que novos frutos para o Movimento Estudantil de Letras sejam
> colhidos a partir desse primeiro encontro.
> dos diferentes adjetivos que podem caracterizar o I ELAEL – 1º Encontro
> Latino Americano de Estudantes de Letras , que aconteceu na Universidade de
> Brasília de 6 a 12 de fevereiro de 2011. Primeiro veio um olhar para o além:
> buscar a integração entre estudantes de Letras da América Latina. Depois, em
> setembro de 2009, a plenária final do V Encuentro Nacional de Estudiantes de
> Letras (ENEL Argentino), que aconteceu na Universidade de Comahue em
> Neuquén, aprovou, por aclamação, a construção do I ELAEL. No mesmo ano,
> durante o XXX CoNEL (Conselho Nacional de Entidades de Letras), ocorrido em
> dezembro na UEG de Anápolis, a construção do I ELAEL foi aprovada. Em 2010,
> a plenária final do XXXI Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (ENEL
> Brasileiro), na Universidade Federal da Paraíba, também foi favorável à
> realização do encontro, que já havia iniciado a sua mobilização.
>
> O I ELAEL, diferente dos fóruns tradicionais da Executiva Nacional dos
> Estudantes de Letras (ExNEL), foi um encontro que buscou trazer um acúmulo
> acerca da América Latina aos(às) estudantes de Letras, e teve convidados não
> apenas do Brasil, mas de outros países da América Latina. Mais de 1,5 mil
> estudantes estiveram na UnB para participar desse primeiro passo que foi
> dado. Outro diferencial do encontro foi a proposta de vivência, em que mais
> de 76 estudantes estiveram no Santuário dos Pajés, última aldeia indígena da
> capital, localizada em uma área do Distrito Federal que foi destinada à
> criação do setor habitacional Noroeste, ameaçando a permanência desta
> comunidade onde vivem há mais de 40 anos. Para os(as) participantes, foi uma
> experiência única de contato direto com o movimento e a realidade de
> indígenas no Distrito Federal.
>
> Embora a maior participação tenha se dado por parte de estudantes
> brasileiros, mas ainda contando com a presença de alguns estudantes de
> outros países, o trabalho não foi completamente em vão: houve erros e
> acertos por parte da Comissão Organizadora e das entidades envolvidas, mas a
> semente dos(as) estudantes de Letras da América Latina foi plantada, sendo,
> inclusive, eleita a sede do II Encontro Latino Americano de Estudantes de
> Letras: o Peru. Foram mais de 50 convidados nacionais e cerca de 20
> internacionais, entre escritores, poetas, professores e lingüistas,
> representando 8 países da América Latina.
>
> A Comissão Organizadora, composta por estudantes de Letras de várias
> instituições do país, reconhece algumas falhas de comunicação que ocorreram
> durante o encontro, como a divulgação atrasada da programação e outras
> complicações com a disponibilidade de espaço físico, e se desculpa
> publicamente por esses incidentes que também foram ocasionados pela
> desarticulação gerada pelos dois meses de greve enfrentados pela
> Universidade de Brasília, ainda em período letivo durante os primeiros dias
> do Encontro. Entretanto, o apoio dado pelo Instituto de Letras, pela
> Reitoria, pela Prefeitura do Campus e pelas demais unidades da Universidade
> de Brasília foram de fundamental importância para a concretização do I
> ELAEL, um passo primordial para a articulação das Letras na América Latina,
> e esperamos que novos frutos para o Movimento Estudantil de Letras sejam
> colhidos a partir desse primeiro encontro.